Há muitos anos atrás, pensei em algo que mudaria por completamente minha vida. E este algo, de verdade, proporcionou muitas mudanças em meu olhar, pensamentos e comportamentos. Mas já sabia que, pagaria um preço bastante alto por isso, pois sabemos que na sociedade em que visa à maldade, seja ela, explicita ou implícita que não gosta dos praticam o bom viver e valorização do outro, então com isso teria problemas. Que algo foi este? Foi exatamente um desejo que nasceu em mim, por uma vivencia fundamental para o melhor do humano neste mundo. Mas não veio simplesmente, este desejo, do acaso, mas sim por ver muitas coisas que nós humanos fazemos de ruim, que em mim ferveu este querer ser melhor e mais interessante. Pois passei acreditar que a nossa vida só vale a pena quando a fazemos dela um fato real, ou seja, quando a vivemos de verdade e praticamos o melhor. E que, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo, não só com minha utopia, mas com praticas a ela coerentes. A pesar de todas as complicações já sofridas, não desisti e nem irei desistir de ser assim, ver o bem para alem do meu próprio umbigo. Tem dias que me canso das investidas de outras pessoas, no intuito de macularem minha vida e com a intenção de prejudicar meus caminhos. Confesso que já sofri muito com mentes perversas e diabólicas, que perduraram em meus sonos e no meu dia a dia, mas sofri com destreza e lealdade. Não sou exímio em tudo, não. E usarei uma frase do Freire, onde ele diz que, “quem quiser me ofender que me chamem de bomzinho”. Mas também não me vendo por qualquer coisa ou qualquer bestialidade humana. Cometi algumas bobagens ingênuas, mas nunca com a intenção de ofender ninguém ou magoa-las, não. Tornei-me um pensador com qualidade, e isso, me levou para o melhor de muitas coisas, ou seja, melhor compreensão do outro e da outra com o intuito de vê-las como gentes de um mesmo processo da vida planetária. Essa escolha, que fiz, deu-me a condição de não deixar que meus “demônios” suplantassem minha índole e as minhas vontades.
Mas, dentre tudo isso tenho a Alegria, uso a inicial no maiúsculo por ser esta alegria uma personalidade, que não chegou no encontro do achado, mas um processo de busca e vivencia constante.
Preocupei-me, demasiadamente, com o que as pessoas pensassem de mim ou o que viriam acharem do meu jeito. Mas tive a felicidade de conhecer um projeto divino, ou seja, uma pessoa, que me colocou para alem dos olhos cegos das outras pessoas ou espíritos sedentos em destruir vidas. Com isso, ganhei solicitude e calmaria em meio as tempestades e ao caos.